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13 de agosto de 2019 Leonardo Oliveira

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O Time Brasil, o Pan-americano e as Olimpiadas!

No último domingo, dia 11 de Agosto de 2019, chegou ao fim mais uma edição do Pan-americano – a maior competição de esportes das Américas, disputado em Lima no Peru, desta vez. O Brasil fizera a sua melhor participação na história, mas o que isso representa a se pensar em Tokyo para a disputa das Olimpíadas do próximo ano?

O Brasil fez história no Pan-americano de Lima 2019

O Time Brasil fez uma grande campanha no Pan-americano de Lima. Foi a sua melhor participação da história em jogos Pan-americanos, superando as duas participações de quando organizou os jogos, em 1963, em São Paulo, e em 2007, no Rio de Janeiro. O Time Brasil saiu da competição em Lima com a segunda colocação no quadro de medalhas, quebrando o recorde, tanto de medalhas de ouro conquistadas – 55 ao todo -, como no número de pódios conquistados – o Brasil subiu 171 vezes nos lugares mais altos em disputa.

O curioso é que nesta edição, o Brasil levou bem menos atletas do que se habituou a levar nas últimas edições de Pan-americanos e mesmo assim, conseguiu demonstrar uma grande evolução em performance no quadro final de medalhas conquistadas na competição. O Brasil conseguiu chegar ao pódio em quarenta modalidades diferentes, garantindo seu recorde também neste quesito.

O carro-chefe em medalhas para o Brasil em Pan-americanos, como de costume, foi a natação. A modalidade trouxe 30 medalhas para o Brasil, sendo 10 da mais valiosa. A não menos tradicional, Vela, conquistou um aproveitamento de quase 50% em conquistas – em onze modalidades disponíveis, o Brasil garantiu a medalha de ouro em cinco delas. A primeira medalha de ouro no badminton, patinação, boxe feminino, taekwondo, triatlo, nas águas abertas, além de pódios obtidos em muitos esportes em que o Brasil nunca havia chegado perto de surpreender – saltos ornamentais sincronizado e até pelota basca – também merecem seus destaques.

Pensando em Tokyo 2020, qual e a representatividade do Pan-americano?

Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa, como já diria o poeta. Ambas precisam ser bem relativizadas. Das 55 medalhas mais valiosas obtidas no Pan-Americano, eu diria que cerca de 25% teria representatividade a nível mundial, pensando em repetir tal feito nas Olimpíadas – ao menos, a chegada ao pódio. Lembrando que na Olimpíada do Rio de janeiro em 2016, o Brasil conseguiu subir ao pódio dezenove vezes, com 7 medalhas de ouro, 6 de prata e 6 de bronze. este foi a melhor participação do Time Brasil em Olimpíadas.

Pensar, portanto, em quatorze favoritos a medalha de ouro, a meu ver, mostra evoluções do Time Brasil. É claro, uma coisa são os favoritos antes das provas, outra coisa é a conquista efetiva da medalha. Dos três campeões olímpicos em Londres 2012, apenas um deles conseguiu subir novamente ao pódio e sem conseguir repetir a medalha de ouro, por exemplo. Estamos longe de ser uma potência olímpica, mas sonhar em conseguir manter a evolução, lutando por um lugar no top dez do quadro de medalhas, não é um feito impossível. O Brasil ficou em décimo terceiro nas últimas Olimpíadas, por exemplo.

E as apostas do Brasil para Tokyo 2020. Quem são?

Nosso site trata de apostas, portanto, como foi sinalizado no texto, temos 14 esperanças em relação ao desempenho no Pan-americanos. Abaixo, vamos falar um pouco sobre algumas destas opções, buscando também ajudar os apostadores que utiliza o maior evento de esportes do mundo também para ganhar dinheiro. Confira a nossa lista de favoritos entre medalhistas de ouro do Pan-americano abaixo:

Martine Grael e Kahena Kunze – classe 49erFX, da vela: As atuais campeões olímpicas parecem estar estar com mais fome. As brasileiras não tomaram conhecimento de seus adversários no Pan-americano. Campeãs mundiais em 2014, as brasileiras ficaram na quarta colocação do último mundial – após ficarem quase 2 anos sem competirem juntas. Entre os medalhistas de ouro no Pan, talvez esta seja a maior aposta do Time Brasil.

Darlan Romani – Arremesso de peso: Tratando-se de foco, talvez Darlan Romani seja o principal expoente da nova geração de atletas brasileiros. No Pan, abusando deste foco, mesmo com 40/ graus de febre, Darlan Romani conquistaria todas as medalhas da competição com os seus lançamentos. Atual segundo colocado no Ranking Mundial, tendo marcas acima do recorde olímpico nesta temporada, Darlan Romani talvez seja uma de nossas grandes esperanças nas Olimpíadas.

Mayra Aguiar – Judô: Bicampeã Mundial, com dois bronzes em Olimpíadas, Mayra Aguiar conseguiu um dos títulos que faltava em seu currículo extremamente vitorioso – a medalha de ouro nos jogos Pan-americanos. Mayra Aguiar é a atual líder do ranking mundial e talvez esteja a viver o seu momento mais maduro em sua carreira vitoriosa. Um dos títulos que faltava em seu currículo, como citado, foi obtido, o outro, quem sabe, não venha a ser conquistado na próxima temporada – o ouro olímpico?

Rafaela Silva – Judô: Mais uma das grandes estrelas brasileiras pertencentes ao judô, que também veio para o pan-americano com o sonho de conquistar a sua primeira medalha nos jogos. Conseguiu! Parece pouco para quem é a atual campeã olímpica de sua categoria e tem um título mundial em seu hall de medalhas, né? Mas a maturidade que lhe fizera voltar a ser campeã, em muitos anos, faltou a carreira de Rafaela Silva. madura, com de vitórias, Rafaela Silva é uma das grandes esperanças de ouro para o Brasil.

Isaquias Queiroz – canoagem: Confesso, antes das Olimpíadas do Rio de janeiro, pouco tinha ouvido falar de Isaquias Queiroz. Hoje, o brasileiro, sem dúvidas, está no hall das principais esperanças brasileiras para, no mínimo – e de forma grandiosa -, repetir o que fizera nas Olimpíadas 2016, saindo da mesma com incríveis três medalhas olímpicas. Na ocasião, nenhum ouro foi conquistado. Quatro anos mais maduro, habituado a estar a disputar o topo do mundo nas competições em que disputa, Isaquias Queiroz tem tudo para conseguir mostrar evoluções em resultados, tornando-se um dos grandes atletas da história do país.

A multicampeã mundial nas águas abertas, Ana Marcela, o velocista nos 50m da natação, bruno Fratus, e o incrível Hugo Calderano no tênis de mesa, foram outras das grandes participações do Brasil no pan-americano e são mais alguns dos atletas do país com todas as possibilidades de conseguirem estarem no pódio na Olimpíadas de Tokyo em 2020.

Mas nem tudo são flores para o Time Brasil…

Sim, as notícias positivas foram dominantes para o time brasileiro que participou do Pan-americano em Lima 2019. Mas quem enxerga apenas coisas positivas, foge da realidade em muitas ocasiões. Sobre o Pan, pensando nas próximas Olimpíadas em Tokyo, alguns pontos claros precisarão ser melhorados.

O Handebol masculino, por exemplo, após conquistar um honroso nono lugar no Mundial deste ano, se quer conseguiu alcançar as finais do Pan-americano. A equipe havia sido campeã em três dos últimos quatro Pan-americanos. O problema é que a edição deste ano dava vaga para a próxima Olimpíada. Desta forma, o Handebol masculino do Brasil terá que jogar uma complicadíssima repescagem Mundial, onde pouca gente vê chances da mesma conseguir a classificação para as Olimpíadas.

O Tiro esportivo também foi outra modalidade a demonstrar uma queda considerável no Pan-americano. Na edição anterior do Pan, o Brasil havia conquistado três medalhas da mais valiosa. Mais do que isso: na Olimpíadas do Rio de janeiro em 2016, o tiro esportivo foi uma de nossas primeiras medalhas conquistadas. A modalidade segue sem ter o seu lugar assegurado para a próxima Olimpíada. Complicado.

Que venha Tokyo 2020!

O maior evento de esportes do mundo acontecerá dentro de pouco menos de um ano. para nós brasileiros, serão madrugadas com incríveis histórias de dias especiais. Aqui no ApostasOnline, teremos análises para as principais competições dos jogos Olímpicos 2020, buscando aproveitar a ótima fase de alguns atletas brasileiros para conquistarmos juntos com ele, felicidades nas Olimpíadas!

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